[FP] Melody Turner

APELIDOS: Mel, Melodia.
DATA DE NASCIMENTO:
CIDADE DE ORIGEM: Cairo, Egito
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: baxinha, cabelos castanhos, olhos esverdeados, pele branca
CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS: Um pouco tímida, leal ao amigos, hiperativa, alegre, orgulhosa.
RAÇA: Caçadora.


História:
Minha vida nunca foi fácil, perdi meu pais muito cedo em um acidente no mínimo estranho e que até hoje não foi solucionado para mim, eu tinha 10 anos.
Morávamos no Egito e meus pais era arqueólogos, estavam envolvidos em um novo projeto para descobrirem e estudarem as antigas magias das pirâmides, que giravam em torno de um tesouro há muito tempo desaparecido e ocultado do conhecimento da humanidade, era um segredo que só a agência para qual eles trabalhavam sabia.
Muitos mitos e lendas rondavam aquelas areias do deserto, história de feras sanguinárias e portais mágicos eram recontadas de geração em geração, chegando aos nossos ouvidos e, embora cada palavra ardesse em meu sangue como uma verdade, meus pais a ignoravam como se fossem nada. E foi essa negligência que os matou.
Claro que na época eu não sabia de nada, toda vez que eles saíam a noite e voltavam apenas 2, 3 dias depois, meu coração se apertava, temendo o pior. Era legal ficar na companhia dos outros agentes e ver seus trabalhos, mas nada superava a falta da presença dos pais, e essa sinto até hoje.
Foi em um dia de lua cheia que minha vida mudou; era o ápice das descobertas e eles estavam radiantes de alegria, eu podia ver em seus olhos. Meu pai bagunçou meus cabelos antes de sair e minha mãe me dera um beijo de despedida na bochecha - mal sabia eu que essa seria a última imagem deles - e sairam pela porta.
Passou 1 semana e nada deles voltarem, já estava desesperada por conta da demora e sai perguntando por informações a todos,ouvindo sempre a mesma palavra como resposta : Estamos procurando por eles, não se preocupe Melody.
Mas eu sabia, há se sabia que algo saiu errado...a sensação de perda começou a crescer dentro de mim, escapando por meio de lágrimas que escorriam em meu rosto. Foi quando a confirmação chegou até a mim, acharam dois corpos no deserto, ao lado da pirâmide de Gizé.
Implorei para que me levassem ao local, queria ver e ter certeza que aqueles eram meus pais,e assim foi. No lugar, haviam várias pessoa envolta dos corpos, médicos, policiais e agentes olhavam com pesar e tristeza a cena e ,quando me viram, haviam em seus olhos um misto de pena e solidariedade. Aquilo me enfureceu.
Empurrando quem estava no meu caminho, cheguei perto o suficiente para ver a situação deles, a areia, que agora se tingia de vermelho sangue, dava mais ênfase a terrível cena : cortes de garras marcavam o rosto, braços e tórax de meu pai, mas eram linhas contínuas , como se fossem elaboradas e propositais. Uma mordida jazia em seu ombro esquedo, enquanto minha mãe tinha várias dessas mordidas por todo o corpo porém nenhuma parte sua fora dilacerada ou comida, o que era estranho.
Passando-se alguns minutos, o laudo da morte foi dado como ataque de animal, um lobo do deserto fora a possibilidade aceitável, mas não para mim. Como um animal irracional faria ataques tão perfeitos e calculados, e deixaria um corpo inteiro?
Foi quando aqueles mitos e avisos surgiram em minha mente, aquelas criaturas sobrenaturais das trevas que atacavam humanos no cair da noite, sob a proteção da lua. Eram eles, mesmo a explicação mais irracional era a certa para mim.

- Malditos....

Sussurrei com todo o meu ódio, ele me tiraram a família, tudo o que eu tinha e agora daria um jeito de me vingar, não sabia como, mas eu ia me vingar.
Recuei alguns passos e aproveitei a multidão para fugir, sabia que era loucura, mas o que poderia perder mais? Corri pelo deserto sem rumo, com o vento forte batendo em meu rosto, meu ódio e rancor como combustível. Nem percebi o par de olhos que me seguiam com um brilho de interesse.
Cansada de correr, meus joelhos cederam, me forçando a cair prostrada na areia, não fazia idéia do quando havia corrido ou em que direção estaria, apenas coloquei as mãos em meu rosto e deixei as lágrimas rolarem, até que senti um par de mãos descançarem em meus ombros, me puxando para perto de um corpo quente.

- Calma criança...a sua hora irá chegar...

Não me importei com a voz grave que falara ao meu ouvido, apenas me apeguei aquela figura e chorei, chorei por um bom tempo até que minha tristesa se reumia em soluços. Ele esperou pacientemente enquanto eu sujava suas vestes com meu pranto.
Ergui meu olhar e avistei um rosto escondido pelo manto negro, compreensão e interesses resplandeciam em seus olhos.

- Eu posso te dar a oportunidade que deseja, caçar e matar aqueles que macharam seu coração de ódio, pequena criança.

- C-como? Como poderei lutar com aquilo que nunca vi, algo que não pertence a meu mundo?

- Venha, eu lhe levarei a um mundo onde será treinada para cumprir essa missão, jamais se sentirá sozinha novamente e sei que se tornará uma exímia caçadora. Pegue minha mão, pequena.

E, como uma luz no fim do túnel, segurei sua mão e o segui rumo ao portal que mudou minha vida, ao mundo que me dera a oportunidade de ajudar a minha raça, ao meu povo.

Aceita-Bem-vinda A Magic World.