Dados da Personagem
NOME COMPLETO:Merida Valentina Sidhes
APELIDO(S):Meri, Mery e etc.
DATA DE NASCIMENTO: 20/05/1961
CIDADE DE ORIGEM:Paris
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS:Longos cabelos loiros e enrolados com mechas roxas, olhos verdes com a íris contornada de cinza, pele branca permitindo ver muitas de suas veias e me dando uma aparência de frágil, lábios muito vermelhos, podem ser vistas várias sardas em meu rosto, orelhas pontudas escondidas pelos cachos, duas pequenas cicatrizes nas costas um pouco ao lado do fim de cada escápula.
CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS:Um pouco tímida e envergonhada no começo mas, logo demonstro ser amigável, espontânea, criativa e um pouco doida, na maioria das vezes sou feliz com um sorriso no rosto mas ao me irritar não tenho muito controle sobre minhas palavras e ações então cuidado, sou um pouco reservada e curiosa, sempre sedenta por novas informações, para mim, um livro é sempre uma ótima companhia e tenho um proverbio ou ditado para quase todas as ocasiões, adoro charadas e sou apaixonada pelo mistério. Sou um pouco romântica e sarcástica.
RAÇA:Híbrida de Anjo caído com elfo
OBSERVAÇÕES*: apesar da idade minha aparência é de 16 anos graças ao lento envelhecimento
Narração
Tudo começou quando um elfo chamado Roberto, meu pai, foi viajar para visitar meus avós, Margarida e Rodrigo, faltava um ano aproximadamente para seu casamento arranjado com Flora, mas tudo mudou quando ele conheceu Eleonora, minha mãe, ficaram 2 meses desaparecidos, ninguém sabia onde se encontravam. Só foram vistos quando decidiram fazer a visita aos meus avós paternos, minha mãe já estava grávida de mim e tudo era uma maravilha menos pelo fato de meu pai estar de casamento marcado com Flora. Todos sabiam que Flora não aceitaria o fato de ter perdido seu noivo e que essa traição tivesse dado um fruto, por isso eu, minha mãe e meu pai iriamos fugir depois que eu fizesse uma semana de nascida, mas o futuro guardava outra história e fez questão de realizar, depois de meu nascimento minha mãe fugiu por motivos que até hoje eu não sei, ela deixou apenas uma carta dizendo:
Desculpe não tê-los avisado de minha partida, acreditem, é mais difícil para mim que não verei minha filha crescer. É para o bem de vocês, não sou o que pensam, sou um anjo confinado a vagar na terra até o fim dos tempos. Roberto, a você guardo meus melhores momentos, pois o amo e não queria faze-lo passar por isso, mas foi preciso. O bebê que carrega é muito poderoso e pode se mostrar perigoso, então tomem cuidado e a protejam. Um dia voltarei, prometo.
Meu pai entrou em profundo desespero, se encontrava só, com uma Híbrida recém nascida. Decidiu, então, voltar para o vilarejo e se casar com Flora, tendo a esperança de que ela entenderia e o ajudaria a cuidar da criança. Obviamente, ela recusou-se a ajudar e jurou se vingar, começou manipulando os moradores a expulsarem meu pai e eu do local, nós fomos nos ‘refugiar’ na casa de minha tia Samira, foi então que o orgulho de Flora falou tão alto que, certa noite, ela foi nos ‘visitar’ enquanto dormíamos, matou o meu pai e iria me matar se minha tia não tivesse acordado e fugido comigo. Sua vingança só estava quase completa quando ela foi e matou quem auxiliou meu pai e sua amante, nesse caso meus avós.
Então minha tia me treinou durante anos, alimentando minha vingança contra Flora e o vilarejo, ela tinha ódio do povoado pois a haviam expulsado também pela influência de Flora, já que Samira não havia concordado com o casamento e aconselhava seu irmão a rompê-lo. Bem chegado o dia de minha vingança fui ao vilarejo e o destruí, quando finalmente iria matar Flora ela me contou tudo, minha história, o que ela havia feito e que os moradores do povoado agiram por causa de sua influência e persuasão, é, ela era má. Quando eu descobri fiquei chocada, olhei tudo ao meu redor, só destroços, fumaça e cinzas, uma imagem apavorante que me corrompeu até a alma de culpa. Ao me virar para onde estava Flora, ela não estava lá, não a achei, nem ela nem minha tia. Depois disso me joguei na escuridão, roubava frequentemente, matava só por matar, manipulava só para provar que podia, torturava por prazer e destruía para nunca me esquecer de quem eu era e quem sempre fui. Bem, tudo ia as ruinas, até em meus sonhos eu era atormentada, mas, um dia, enquanto tentava me embebedar para conseguir dormir, uma mulher encapuzada se sentou no banco do lado e me perguntou:
- Você não é muito nova para beber desse jeito!?
Respondi ríspida:
- Sou mais velho do que pareço, e você não faz ideia do que eu passei ou fiz.
A mulher se vira para mim e tira o capuz da frente do rosto, agora revelando ser minha tia diz:
- Eu sei exatamente o que você passou, e sei que sou parcialmente culpada... Eu te acompanhei todos esses anos, vi o desastre que virou, no dia que destruiu o povoado eu vi como se sentiu, e eu me vi na obrigação de te ajudar, te afastar de tudo isso, então encontrei um local onde pode treinar e se relacionar com outros seres místicos, o achei perfeito para você mas, quando voltei, você havia se perdido, sabia que se eu te contasse logo de primeira você não me ouviria por isso esperei tanto tempo, até que mostrasse algum sinal de melhora, bem, quando poupou a vida daquele homem que tentou revidar quando foi roubado por você eu achei que era a hora e vim. É um ótimo local para recomeçar!
Depois ela me deu um papel onde havia a descrição da localidade desse ‘mundo’, saiu pela porta e, quando fui ver para onde ia, ela já havia sumido. Bem, eu já queria recomeçar mesmo, então decidi ir.
as aparências enganam |