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 Fic do Athor: Entre Sangue e Asas

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Athor
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MensagemAssunto: Fic do Athor: Entre Sangue e Asas   Fic do Athor: Entre Sangue e Asas Icon_minitimeSex maio 24, 2013 2:19 pm

Entre Sangue e Asas
Capitulo 1: Perdendo as lembranças
Eu tinha acordado deitado na grama de um parque, com uma tremenda dor de cabeça, não lembrava nada, apenas meu nome, foi horrível, estar em lugar desconhecido sem memória alguma, foi a pior sensação que alguém poderia ter. Eu devo ter ficado sentado por uma meia hora, me dei conta que as pessoas olhavam para mim com cara feia, logo eu me levantei e sai andando.
Fui andando de rua em rua sem direção pensando quem poderia ser , minha antiga vida, meus amigos, mas nada aparecia, somente uma dor na cabeça e uma sensação esquisita de raiva por todos.
A única coisa que consegui lembrar que fazia parte da raça mais graciosa de todos os seres, os anjos, sim me lembrei que tinha asas e as abri e fui para o tipo de um prédio, foi um pouco cansativo, não sei o porque mais foi. Sendo a única coisa que me lembrei alem do meu nome foi agonizante ficar tentando me lembrar mais.
Fiquei lá pensando, então depois de umas duas horas, senti uma presença, uma espécie de som, notei que tinha alguém atrás de mim, não gostei muito disso.
- Você devia tentar ser um pouco mais silenciosa- Eu disse, não ousei olhar para a pessoa .
- Tentarei da próxima vez- Disse o “alguém”.
- O que quer? – Perguntei tentando não parecer aflito.
- Eu preciso de sua ajuda - Responde o “alguém”.
Aparentemente era uma mulher pela a voz, sentia uma espécie de aproximação entre nós, ela queria da minha ajuda, isso me parecia muito estranho.
-Não chegue mais perto, quem é e o que é você, e porque quer minha ajuda, não sei nada sobre mim, como posso confiar em você? – Então eu me virei para ver a mulher que falava comigo, ela tinha cabelos negros, olhos escuros e pele clara. Seu rosto era arredondado e delicado, media em torno de 1,79m, como uma típica menina francesa, mesmo que ela não tivesse nenhum sotaque.
- Eu sou como você, fui expulsa dos céus por algo que eu nem devia ter feito. Você pode confiar em mim tanto como posso confiar com você.
Eu suspirei, fiquei pensando se realmente poderia confiar nela, aquela garota parecia familiar, eu via no rosto dela uma expressão de dor, uma dor sentimental, eu não fazia idéia o porque, não era o momento apropriado para perguntar isso.
- Porque precisa de minha ajuda? – Perguntei.
- Eu fiz uma besteira, como sempre- Pareceu que ela estava tentando não chorar - E agora ninguém quer me ajudar, eu preciso apenas que recupere a única coisa que ainda me sobrou. É um pingente negro que caiu de meu pescoço quando me meti em uma briga com um vampiro.
- O que é esse pingente? – Perguntei, começando a me interessar pelo assunto
- Meu arco- Ela parecia estar se lembrando de algo- Ele é muito poderoso e tenho certeza que morreria se não tivesse ele.
A garota suspirou pesadamente antes de continuar.
- Eu só te peço isso- As lagrimas brotaram rapidamente em seu rosto- Por favor, me ajude.
Agora eu sabia o porquê ela queria minha ajuda, aparentemente era uma coisa muito importante para ela, e o rosto dela mostrava que ela realmente estava triste com aquela perda. Tinha acabado de perceber que eu podia ler a linguagem corporal, estranha essa habilidade, onde será que eu teria desenvolvido tal habilidade? Mas mesmo assim essa historia estava mal contada, como ela estivesse tentando esconder coisas de mim, mas não tinha muitas opções.
- Esta bem, vou lhe ajudar, mesmo que eu não confie muito em você, preciso de respostas, como quem eu sou, o que faço aqui, você pode respondê-las? - Digo indo para onde ela estava - Eu não sei se serei de muita ajuda, não tenho nada alem das roupas no meu corpo.
Eu ainda não sabia o que aquela busca poderia acarretar, nem estava muito preocupado com isso, pois não tinha nada a perder. Apenas uma coisa me frustrava, a sensação de conhecer aquela garota.
Então a garota fez aparecer uma espada longa e afiada em sua mão, feita por ouro puro e pesava mais do que parecia pesar. A garota olhou para meu rosto com uma expressão de tristeza no rosto, como se sentisse pena de mim, quem sabe?
- Você é um anjo- Ela limpou as lagrimas- Para falar a verdade, um anjo caído, expulso dos céus por algo que infelizmente não sei, mas se soubesse te contaria. Creio que saiba seu nome, e creio que vá lembrar o meu nome cedo ou tarde.
- Tenho uma pequena idéia de qual seja meu nome, mas não tenho certeza - A garota me entregou a espada, sorriu gentilmente.
- Tome- Ela tomou cuidado para não deixar a espada cair de suas mãos- Essa espada é minha e foi um presente de alguém muito especial, espero que tome cuidado dela.
Isso foi no mínimo peculiar, era uma boa espada, o punho encaixa perfeitamente, um pouco pesada, parecia ter sido feita exclusivamente para mim, parecia que eu já avia empunhado essa espada antes, ela era muito familiar, eu sentia como se uma parte de mim tivesse retornado para mim e que me reconfortasse. Mas eu sabia que isso era impossível, pois eu avia acabado de conhecer essa garota e aparentemente tinha sido um presente do seu amigo ou algo assim. Eu corei, sabe quando alguém fica com vergonha, talvez aquilo tivesse me pego de surpresa.
-Vamos indo, me leve onde perdeu o citado pingente- Faço uma pequena pausa para pensar- Bem poderia me dizer seu nome e estou muito interessado na sua historia poderia me contar?- Com essas perguntas poderia saber mais sobre a não identificada, e também iria descobrir se poderia confiar nela.
A expressão dela mudou, ela arregalou os olhos, como se eu tivesse dito algo horrível, talvez tenha feito isso, mas não me dei conta disso.
- Eu sou Katheriny Lilian- O sorriso dela de até 3 segundos atrás se desmanchou -E fiz algo absurdo – Depois de uma longa pausa ela continuou - Um anjo tentou arrancar minhas asas e como vingança eu cortei as dele- A garota suspirou como se tivesse perdida sobre lembranças- Antes disso eu era um anjo muito respeitado e era conhecida como a personificação da pureza.
Aquilo me pegou de surpresa, eu nunca teria imaginado que uma pessoa como a Kathe faria algo desse tipo, era assustador, mas se ela fez algo assim para ser expulsa eu devo ter feito uma coisa muito pior, porque alem de o expulsarem do céu aviam retirado sua memória, ou eu devo ter batido com força quando cai do céu.
Bem Katheriny me levou para onde ela tinha perdido o citado pingente, um beco escuro, sem nada demais, eu sentia que alguma coisa estava prestes a dar errado.
Porque nas horas ruins eu acerto? Simplesmente levei uma voadora nas costas e cai no chão, poxa aquilo doeu, como puderam me pegar pelas costas? Não fizeram nenhum barulho. Minha cabeça latejava. Alguém subiu nas minhas costas me imobilizando
- Veio buscar seu brinquedinho? - Perguntou alguém, que eu não consegui ver - Quem é esse seu amiguinho? Tem nome ou é mudo?
- Saia de cima de mim, quem você acha que é? – Disse eu me debatendo, tentando se livrar.
- Ei, ei, ei, calminha ai, estou conversando com a senhorita - Falou o "Alguem"
- Largue, ele Bob, e me devolva meu pingente e não haverá luta - Falou Kathe.
- E qual seria a graça se não tivesse luta? - Respondeu, Bob.
Eu derrubei Bob e foi para o lado de Kathe. Eu estava tentando não rir, pois o nome Bob não combinava nada com um Vampiro sanguinário.
- Devolva o que pertence a Kathe e poderemos ir embora – Eu disse tentando conter a risada.
- Então acha meu nome engraçado? Bem você não acha, você acha que esse é o nome mais legal do mundo - Fala Bob tentando hipnotizar Athor.
- Não, não é – Eu falei sentindo uma pontadinha na frente da minha testa, então me dei conta- Você esta tentando me hipnotizar?
- Tentando, parece que você mente forte - Fala Bob ironicamente - Bem chega de papo – Então, quando ninguém esperava, ele pula na direção de Athor.
Eu desvio de Bob, pulando para o lado, mas Bob é bem rápido ele esticou o braço e me deu um soco na barriga. Aquilo doeu muito, tanto que eu dobrei o corpo para frente, por causa da dor. A dor que eu senti foi como se tivessem enfiado uma espada na minha barriga.
- Não aguenta nem u golpe simples - Bob ri muito alto e histericamente - Parece um humano normal, prepare-se para morrer.
Bob corre na minha direção com uma faca na mão que ele tirou do cinto, quando ele esta a 3m, eu me levantei rapidamente e executei um chute rotatório ao estilo Chuck Noris e acerto a barriga de Bob, que larga a faca que rola pelo chão.
- Bem vimos agora que você pode ser enganado facilmente – Eu disse, fingindo não sentir dor nenhuma.
Eu estalei o pescoço e corri e dei um chute na cara de Bob, que cai de costas no chão, eu desembainhei a espada emprestada por Kathe e voei uns 5m para cima e me preparei para cravar a espada no coração da criatura, então ago inesperado aconteceu, Bob pega a faca que estava convenientemente ao seu lado e joga na minha asa esquerda, e não é que o desgraçado acerta? Eu senti a faca se alojando na minha asa e a dor passando para todo meu corpo, então eu cai no chão com um terrível baque surdo, o que acarretou em mais dor.
Eu achei que era o fim, então inesperado aconteceu, Kathe tentou cortar Bob com uma foice saída de sei lá de onde, mas o vampiro desviou.
- Sua foice inoportuna não pode me deter- Ele sorriu, virando-se para Kathe - E irá cair em meus braços como todas as outras.
- Eu não sou as outras, nunca fui.
-Então deve perecer – Disse Bob colocando a faca na garganta de Kathe, naquele meio tempo eu já avia me levantado, a dor pareceu sumir quando eu vi Kathe em perigo, fiquei cheio de raiva e senti uma necessidade extrema de salva-la.
Como que por passe de mágica, eu estava atrás de Bob ( um vampiro muito chato, alias) e com um golpe preciso, cortei a cabeça dele, a espada atravessou o pescoço dele como se fosse manteiga. Olha como eu fiz para chegar perto de Bob tão rápido, nem eu sei o porquê, foi como se eu tivesse usado teletransporte.
- Bom um problema a menos – Eu me abaixei e revistei o corpo, achei o pingente e o estendi para Kathe - Acho que isso é seu né?
- Obrigada - Kathe pega o pingente - Vamos embora agora.
Então os dois saem do local.
- Então terminei o trabalho? Agora não sei o que fazer, você tem alguma ideia? – Eu perguntei com um pouco de angustia na voz.
- Sim, e obrigado- Katheriny forçou um sorriso- Bem, eu não sei o que você pode fazer agora, talvez devesse tentar se lembrar de sua antiga vida ou então seguir a diante, bem- Ela parecia estar nervosa- Eu acho que é isso, obrigado mais uma vez, mas eu acho que preciso ir.
Então eu a vi partir voando até que ela desapareceu .Eu a veria novamente? Não sei, mas agora não sei mais o que fazer não fazia a menor idéia de quem eu era, não fazia a mínima idéia do seu passado.
- Ai ai, e agora o que eu vou fazer? - Então eu me virei e comecei a andar sem destino, pensando o que fazer, eu decidi ir atrás de seu passado, a qualquer preço eu conseguiria descobrir a verdade.


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